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    Conheça os benefícios do DIU: praticidade e eficácia

    Contracepção de longa duração:

    Quando se fala em métodos contraceptivos hoje em dia, as mulheres esperam: praticidade, segurança e poucos (ou nenhum) efeito colateral. Além disso, muitas chegam com certas de que o momento de tentar engravidar está em um futuro relativamente distante, normalmente em 5 a 10 anos, e que atualmente, estão focadas em formação e ascensão profissional. Gravidez não planejada nesse momento seria um impeditivo para realização desses objetivos. Aí está uma ótima oportunidade para o ginecologista ajudar a paciente a executar esse planejamento.

    Vamos falar sobre os métodos contraceptivos de longa duração (LARC – Long Acting Reversible Contraceptives), que oferecem inúmeras vantagens:

    • Alta eficácia (99%)
    • Não dependem de nenhuma ação pela paciente após a inserção pelo ginecologista
    • Duração pode ser de 3, 5 ou até 10 anos
    • São seguros em relação a efeitos colaterais e riscos para a paciente
    • São reversíveis: facilmente retirados a qualquer momento
    • Podem ser usados durante a amamentação

    Existem três opções de LARC: Dispositivo IntraUterino (DIU) não hormonal, Dispositivo IntraUterino (DIU) hormonal, e o Implante subdérmico hormonal.

    1. Dispositivo IntraUterino (DIU) não hormonal:

    Aqui estão reunidos o DIU de cobre e o DIU de cobre com prata.

    O de cobre é uma opção clássica, que tem alta segurança e pode ter ação por cinco ou dez anos, a depender da especificação do produto. Aqui é importante deixar claro que:

    • Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados são o aumento do fluxo menstrual, da cólica menstrual e dos dias de menstruação.
    • O dispositivo precisa estar em uma posição específica dentro do útero, para que sua eficácia seja a esperada.
    • O intervalo entre as menstruações não é alterado.

    Já o DIU de cobre com prata promete oferecer a mesma segurança contraceptiva, mas sem um aumento tão significativo da cólica e do fluxo menstrual, tentando ocupar um espaço entre os dispositivos hormonais e o de cobre, como alternativa para que não quer (ou não pode) utilizar hormônios.

    2. Dispositivo IntraUterino (DIU) hormonal:

    O surgimento deste tipo de “DIU” trouxe novas possibilidades para a contracepção a longo prazo. O termo mais adequado para esse método é Sistema IntraUterino liberador de levonorgestrel (SIU), pois libera na cavidade uterina uma quantidade pequena (mas constante) dessa progesterona (levonorgestrel), produzindo um efeito no endométrio que resulta em benefícios esperados pelas pacientes, dentre os quais destacam-se:

    • Redução importante do fluxo menstrual, da cólica menstrual e dos dias de menstruação, sendo que até 60% das mulheres param de menstruar.
    • Não necessita estar em uma posição específica dentro do útero, mas somente “dentro da cavidade uterina” (acima do orifício interno do colo uterino).
    • Auxílio importante para recuperação de anemias e deficiências provocadas por sangramento menstrual excessivo.
    • Risco desprezível de trombose
    • Grande parte das pacientes mantém atividade ovulatória durante o uso Há efeitos colaterais possíveis, que acontecem em cerca de 10-30% das pacientes, dentre os quais destacam-se o sangramento vaginal não previsto (“escapes”) e aumento da oleosidade da pele, em especial na região do dorso. Há dois tipos de dispositivos, um com 52mg de hormônio e outro com 19,5mg do mesmo hormônio. A decisão sobre o tipo de hormônio a ser usado depende da indicação clínica e da estratégia adotada pelo ginecologista, ao avaliar a paciente globalmente.

    3. Implante hormonal:

    O implante hormonal também possui elevada eficácia, e duração de 3 anos. O hormônio utilizado é o etonorgestrel, que está contido em um pequeno cilindro que é inserido na subderme (abaixo da pele), de forma simples e rápida, no consultório médico. O hormônio é liberado constantemente, 24 horas por dia, e atua inibindo a ovulação e espessando o muco cervical. Há uma grande chance de a paciente ficar sem menstruar com esse contraceptivo, mas o percentual de pacientes que apresentam os sangramentos de “escape” pode ser superior a 30%. Há também pacientes que relatam aumento da oleosidade de pele e cabelos (cerca de 15-20%).

    A mensagem final que gostaria de deixar aqui é que precisamos pensar na paciente como um todo, analisando aspectos relevantes da vida dela, e que podem ser influenciados (positiva e negativamente) pelo método contraceptivo. Reforço aqui que a segurança do método é importante, mas tão importante quanto é desmistificar e quebrar alguns tabus, transmitir segurança e deixar a paciente confortável para escolher o método que faça sentido para ela, abraçando o seu universo particular da forma mais ampla possível.

    Referencias

    1. 1. Birgisson NE, et al. J Womens Health. 2015;24(5):349-353.
    2. 2. Trussel J. Contraceptive failure in the United States. Contraception. 2011;83:397-404
    3. 3. Planejamento familiar. Manual Global para profissionais e serviços de saúde. OMS, 2007.
    4. 4. Adams K. J Midwifery Womens Health. 2009;54:142-149.
    5. 5. Mansour D. Contraception. 2007;75:S144-151
    6. 6. Bednarek PH. Int J Womens Health. 2009:1:45-58

    Se você quer conhecer mais sobre o DIU e outros métodos contraceptivos, agende a sua consulta.

    Dr. Rodrigo Buzzini
    Médico Ginecologista e Obstetra
    CRM: 124.390


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