Muitas vezes encontrados durante o exame de ultrassonografia na rotina, cistos ou tumores ovarianos trazem bastante preocupação para as pacientes.
Questões como comprometimento da capacidade reprodutiva, necessidade de cirurgia para tratamento e dúvidas sobre o risco de doença cancerígena, dominam o pensamento das mulheres até o momento da consulta.
Primeiramente precisamos entender que a grande maioria dos cistos é benigna. A faixa etária da paciente nos diz bastante sobre as principais hipóteses diagnósticas, já que em mulheres jovens e sem histórico de câncer de ovário na família, é muito mais provável estarmos diante de um cisto benigno do ovário.
Outro aspecto importante é a característica ao exame de imagem, que deve ser utilizada para condução do raciocínio clínico, já que algumas vezes é necessário solicitar exames com melhor definição e, até mesmo, alguns exames laboratoriais.
Os mais frequentes são: ovulatório, corpo lúteo, hemorrágico, endometrioma e o teratoma.
Quanto ao quadro clínico, como citado acima, a maioria das pacientes são assintomáticas, mas pode haver dor abdominal associada, principalmente quando o tamanho do cisto é superior a 5,5cm, ou trata-se de endometrioma ou cisto hemorrágico. Uma situação considerada como urgência é a torção ovariana, quando o cisto provoca uma rotação do órgão e há comprometimento da sua estrutura vascular, provocando muita dor abdominal de início súbito, como consequência do sofrimento do órgão. Essa é uma condição de tratamento cirúrgico imediato.
Há muitas questões particulares que envolvem cada um dos tipos de cistos, e, apesar de todas elas, há um grande arsenal para diagnóstico e tratamento à disposição do seu ginecologista para te ajudar.
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